sábado, 27 de fevereiro de 2010

United

A Reconstrução começou



Depois do sucedido na Madeira há que perguntar onde estava o Instituto de Meteorologia deste País que consegue saber o que se passou no Chile e não conseguiu prever aquilo que aconteceu connosco.
Que meteorologia é que nós temos que no dia 20 dava para a Madeira pequenas derrocadas e algumas áreas alagadas?

Benavente

Um Dia de Voos / Flight Day from PClímaco on Vimeo.



O MEU AMIGO ZECA NO SEU CS-Ui Que Heavy
No seu Jumbo... Ou será A 380?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Tragédia na Madeira

Esta tragédia podia ser minimizada se houvesse boas previsões do tempo
Aqui está um site melhor que um qualquer radar metereológico que dá a previsão, segundo os responsáveis, com uma antecedência de apenas três horas
Aqui está um site que dá a expectativa do tempo que fará com 144 horas de antecedência
http://euro.wx.propilots.net/
Chamo a atenção dos responsáveis para o tempo que poderá fazer na Madeira dia 26 e 27 de Fevereiro

Mau Tempo na Madeira

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As bodas de Sócrates

As bodas de Sócrates

2009-10-19

É invulgar (provavelmente é inédito) um governo tentar iniciar o seu mandato propondo coligações a toda a Oposição. A todos. Em conjunto. Não achar isto absurdo é consentir em passar a um José Sócrates, que agora é não só socialista mas também social-democrata, cristão-democrata, marxista e trotskista uma autorização legislativa para decretar o fim da política. E o fim da política é o início da ditadura.

Esta não foi uma proposta de diálogos. Foi uma cilada de silêncios futuros. Foi tentar o fim do contraditório sob uma capa de mansidão ecuménica anestesiante. Ao atrever-se a propor isto, Sócrates mostrou que para ele a ideologia e a doutrina, se alguma vez existiram, agora acabaram. Tanto lhe faz governar com Bloco de Esquerda ou com CDS-PP. Separados ou ao mesmo tempo. Abriu-se a tudo. O que lhe interessa é estar onde está. A todo o custo. Indo procurar governabilidade serôdia nos offshores das artimanhas políticas e nas zonas francas da incoerência. Mas os portugueses não escolherem o seu regime nos saldos num Freeport de conveniências políticas.

A democracia portuguesa não pode ser uma zona franca de oportunismos baratos. Quem votou PCP não quer ser governado por Manuela Ferreira Leite através de Sócrates. Quem votou Paulo Portas é porque não quer Francisco Louçã a marcar (ainda mais) a agenda do Partido Socialista. Achar que faz algum sentido propor simultaneamente a Francisco Louçã e a Paulo Portas uma parceria governativa é aceitar-se que a democracia, tal como a entendemos e definimos na Constituição da República, deixa de ter qualquer significado. Sócrates, nesta pestanejante dança nupcial em redor de todos os partidos, propôs uma extraordinária rebaldaria a cinco que choca os mais imaginativos e tolerantes libertinos. Isto seria uma versão em opereta política das Noivas de Santo António. Achar natural que o secretário-geral do Partido Socialista queira coligar-se ao mesmo tempo com Jerónimo de Sousa e Manuela Ferreira Leite é aceitar o fim da Segunda República e resignarmo-nos ao advento da Era do Híbrido.

A natureza há milénios que nos alerta para a infertilidade dos híbridos. Este monstruoso eunuco ideológico acrítico e abúlico que Sócrates queria como modelo para Portugal no Século XXI, se tivesse sido aceite, negaria tudo aquilo em que assenta a nossa liberdade e a nossa identidade. Abdicaríamos, de facto e de jure, da existência política. Felizmente, o país não se esgota em Sócrates. O resto dos líderes eleitos mandaram-no dar uma volta e passar mais pela Assembleia da República porque, quer ele queira quer não, o povo ainda é quem mais ordena.

Para memória futura, é importante reter que esta proposta de Sócrates denota uma disposição para continuar a deriva totalitária das autorizações legislativas passadas em branco que tiveram como resultado tapar a margem do Tejo com contentores, silenciar as vozes críticas nos média, lançar o caos entre professores e magistrados e pôr portugueses a nascer em Espanha. Também para memória futura convém deixar esta pergunta no ar: que seria deste Portugal sem chefia do Estado se toda a Assembleia da República tivesse caído no enlace maldito que Sócrates tentou?